Justiça realiza audiência sobre caso de assessor parlamentar morto em briga de trânsito por policial civil
O crime aconteceu na porta de um apart-hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 19 de janeiro, após uma discussão no trânsito. Raphael Gedeão ...

O crime aconteceu na porta de um apart-hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 19 de janeiro, após uma discussão no trânsito. Raphael Gedeão se entregou dois dias depois do crime. Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, vítima, e Raphael Pinto Ferreira Gedeão, policial civil preso pelo crime Reprodução/TV Globo A Justiça do Rio realiza nesta segunda-feira (30) uma audiência do processo em que Raphael Pinto Ferreira Gedeão responde pelo homicídio do assessor parlamentar e empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva. O caso tramita no 4º Tribunal do Júri. O crime aconteceu na porta de um apart-hotel na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 19 de janeiro, após uma discussão no trânsito. Raphael se entregou dois dias após o crime e está preso desde então. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Rio por homicídio triplamente qualificado. Nesta segunda-feira, serão ouvidas 11 testemunhas de acusação, na segunda audiência sobre o caso. Na primeira, foram ouvidas duas pessoas. Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital, o agente acertou pelo menos 3 tiros em Marcelo dos Anjos Abitan da Silva — e 2 desses disparos foram nas costas, quando o homem, já baleado, tentava fugir. Imagens mostram o momento em que um policial civil assassina empresário na Barra 📸Clique aqui e siga o perfil do Bom Dia Rio no Instagram ✅Siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e receba as notícias do Grande Rio direto no seu celular! Como foi a briga Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos, era assessor parlamentar da vereadora Vera Lins (Progressistas) Reprodução A polícia descobriu que Gedeão mora no Wyndham e que Abitan estava hospedado lá desde o réveillon. Por volta das 3h de domingo, Gedeão entrou com sua picape no acesso à garagem do apart-hotel, mas a cancela não abriu. O agente deixou o carro na rampa e foi buscar auxílio. Instantes depois, Abitan chegou de carro e, atrás da picape do policial, passou a buzinar incessantemente. Gedeão retorna, e os dois começam a discutir. A TV Globo apurou que Abitan se aproximou de Gedeão, que sacou a pistola e fez menção para que o assessor se afastasse. Na sequência, o 1º disparo, que acertou Abitan no abdômen. A vítima tentou fugir, mas Gedeão atirou mais 2 vezes, acertando nas costas. Abitan morreu no local. O policial, para fugir, arrebentou a cancela.